10 de junho de 2010

Educação Digital

Você vai pra aula e passa 2 horas sentado na frente do professor? 
Ele passa essas 2 horas falando e você ouvindo. 
Ás vezes você entende o que ele diz, ele fingi que você entendeu, ele escreve meia dúzia de coisas no quadro e você fingi que copia, porque ele logo apaga.
Essa é a realidade de muitos jovens universitários.

Don Tapscott que tem uma coluna na INFO, escreveu uma matéria bem interessante sobre educação digital.




"Sentar-se mudo diante de um professor não funciona mais!
Se alguém, congelado há 300 anos, acordasse, hoje e observasse as profissões - um médico numa sala de cirurgia, um piloto na cabine de um jato, um engenheiro projetando um automóvel com sistema de CAD - certamente ficaria maravilhado ao ver como tecnologias tranformaram o trabalho.
Mas se a mesma pessoa entrasse numa sala de aula na universidade, não teria dúvida de que algumas coisas não mudaram.
O ensino no velho estilo, com o professor de pé em frente a um grupo de estudantes, ainda permanece ativo em muitas universidades. Trata-se de um modelo de mão única, focado no professor. E o aluno fica isolado no processo de aprendizagem. No entanto, os estudantes que cresceram num mundo digital interativo querem uma conversa de forma diferente. Eles querem uma conversa animada, não uma palestra. Querem uma educação interativa, não um ensino baseado em difusão. Esses estudantes apresentam novas demandas às universidades e estas não podem ignorá-las."

E você estudante quer uma universidade mais iterativa?

Eu quero!

Jubaaa

8 de junho de 2010

1 Mês de Blog!

Durante esse mês em que o blog esteve no ar 800 acessos!
Caramba não esperava! Criei esse blog com o objetivo de divulgar e promover a Inclusão Digital. Acho que consegui!
Agradeço de coração as pessoas que vem apoiando, isso impulsiona a informática.
Comecei a dar aulas a 1 ano atrás, aprendi a utilizar e ensinar a informática como uma maneira de promover inclusão social as pessoas. 
Quantos alunos formei? muitos! 
Quantos vão lembrar de mim? alguns. 
Quantos mudaram de vida? espero que todos!

Promova a Inclusão Digital você também! 
Não esqueça de ser original e criativo!

"Aprender faz toda a diferença! Aprenda com quem gosta de ensinar e sabe! Sua vida pode ser bem melhor." Tamy Henrique Reis Gomes

1 de junho de 2010

Juba procura Maria Salett Tauk

Você deve estar se perguntando porque eu quero conhecer Maria Salett Tauk? Essa mulher é gênial, é professora da UFRPE, e autora do livro Inclusão digital, inclusão social?


A pesquisadora e coordenadora do programa de pós-graduação em extensão rural e desenvolvimento local (Posmex) da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), Maria Salett Tauk, acredita na cyberdemocracia. Para ela, a interlocução entre o governo e a sociedade, por meio da internet permite que a população interaja entre si e ajude a administração pública a tomar decisões mais acuradas. Por outro lado, não adianta apenas ensinar aos jovens a acessar a internet e a usar o computador, se eles não recebem ferramentas suficientes para tirar o melhor proveito disso.


Maria deu uma entrevista ao Blog do Diario de Pernambuco, que por sinal parabéns por divulgar a informática em Pernambuco. 
Vejamos algumas respostinhas dela.

Qual a sua percepção com relação a conectividade no Brasil?
O Brasil é um país conectado, mas ainda existe uma questão fundamental que é a desigualdade de acesso. Quem tem acesso a internet? E quem realmente se apropria dela? Dominar a técnica de ligar o computador e de acessar um site pode até ser encarado como inclusão digital, mas não pode ser visto como inclusão social. Por quê? Porque as culturas populares são encontradas de forma desigual no mundo e precisam ser encaradas desta maneira. As pessoas têm acesso a educação, mas a que tipo de educação? Qual é a qualidade disto? Em muitos casos, existe acesso à rede, mas falta interpretação da gramática de leitura de mundo, que só é conquistada com uma orientação adequada. Você pode até entrar em blogs e sites, mas falta os pressupostos para navegar na compreensão do que aquilo significa. Falta os pré-requesitos da busca e da valorização destas informações. Não se trata apenas de instrumento de acesso, mas do conhecimento para a leitura, para a crítica, para a avaliação das situações e para o aproveitamento de tudo que é visto.

E quais as principais vantagens conquistadas com esta conectividade?
Creio que a grande transformação está na desmaterialização da vida e na quebra do paradigma de tempo e de espaço. O tempo antes tinha a duração do tempo e o espaço tinha as distâncias. O que, às vezes, eram questões intransponíveis e que precisavam ser levadas em consideração, mas a internet quebrou estes obstáculos. As universidades estão completamente conectadas com outras do mundo inteiro – participamos de videoconferência, em tempo real, com pessoas de todos os continentes. Além disso, virtualizamos a vida, seja no uso do dinheiro, que está desmaterializado nos bancos, ou nas brincadeiras de crianças, que usam sites especiais para elas.

São de mulheres como Maria que o estado de Pernambuco precisa! Mulheres comprometidas verdadeiramente com a Informática e o Social.
Parabéns Maria pelo seu trabalho!
Espero conhece-lá em breve.

Jubaaa